domingo, 10 de março de 2013

Poemas de Álvaro de Campos - Fernando Pessoa


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O Mercador de Veneza - William Shakespeare


“O mercador de Veneza”, comédia em cinco atos, figura entre as obras mais famosas de Shakespeare. Bassânio, nobre veneziano que malbaratou seus bens, pede ao amigo Antônio, rico mercador, três mil ducados para poder prosseguir com dignidade o noivado com a rica herdeira Pórcia. Antônio se dispõe a tomar emprestado o dinheiro a Shylock, agiota a quem antes havia insultado por causa da usura que exercia. Este consente em emprestar o dinheiro sob uma condição: se a quantia não for paga no prazo fixado, Shylock terá direito a uma libra de carne do corpo de Antônio.



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Fausto - Johhan Wolfgang Von Goethe


"O último grande poema dos tempos modernos", no dizer de Otto Maria Carpeaux, o fausto de Goethe está para a modernidade assim como a Comédia de Dante para a Idade Média. Representa não só a obra máxima de seu autor, mas a suma do conhecimento e das aspirações de sua época.
Esta edição do Fausto I traz ao leitor brasileiro o texto integral da tragédia na primorosa tradução de Jenny Klabin Segall - elogiada por nomes como Augusto Meyer, Paulo Rónai e Sérgio Buarque de Holanda, entre outros, por sua extrema fidelidade ao original. O presente volume inclui também apresentação, notas e comentários esclarecedores de Marcus Vinicius Mazzari, professor da Universidade de São Paulo, que auxiliam o leitor a percorrer o riquíssimo universo de referências do maior poeta alemão.





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A Metamorfose - Franz Kafka


"Quando Gregor Samsa despertou, certa manhã, de um sonho agitado viu que se transformara, durante o sono, numa espécie monstruosa de inseto."

É deste modo que Kafka inicia a história de Gregor Samsa, um sujeito que se viu "obrigado a se tornar um caixeiro-viajante ,que deixou de ter vida própria para suportar financeiramente todas as despesas de casa.
Numa manhã, ao acordar para o trabalho, Gregor vê que se transformou num inseto horrível com um "dorso duro e inúmeras patas". A princípio, as suas preocupações passam por pensamentos práticos relacionados com a sua metamorfose.
Depois, as preocupações passam para um estado mais psicológico e até mesmo sentimental. Gregor sente-se magoado pela repulsa dos pais perante a sua metamorfose. Apenas a irmã se digna a levar-lhe a alimentação, mas mesmo assim a repulsa e o medo também começam a se manifestar. A metamorfose de Gregor vai além da modificação física. É sobretudo uma alteração de comportamentos, atitudes, sentimentos e opiniões.



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A Esfinge Sem Segredo - Oscar Wilde


Dois amigos se reencontram, um deles narra suas estranhas novidades: se apaixonara por uma mulher enigmática, cheia de mistérios. Uma aura de suspense ronda por ela que guarda um segredo.




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Senhora - José de Alencar




Senhora é um romance urbano do escritor brasileiro José de Alencar, publicado em 1875,na forma de folhetim.
Na narrativa, o autor mostra a hipocrisia da sociedade fluminense durante o Segundo Império. Através do romance entre Aurélia Camargo e Fernando Seixas, ele leva o leitor a refletir a respeito da influência do dinheiro nas relações amorosas e, principalmente, sua influência nos casamentos da época. O romance divide-se em quatro partes, que correspondem às etapas de uma transação comercial: Preço, Quitação, Posse e Resgate.





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Primeiro Fausto - Fernando Pessoa





Baseado no mito original contado por Goethe,"O Primeiro Fausto" de Fernando Pessoaconta a história do médico Dr. Johannes Georg Faust, insatisfeito com sua vida. Por isso, faz um pacto com Mefistófeles (símbolo do Diabo), mas não esperava que iria conhecer uma jovem pelo qual se apaixonaria perdidamente, tentando assim livrar a alma do pacto feito com o Diabo.






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Quincas Borba - Machado de Assis


Seguindo Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), este livro é considerado pela crítica moderna o segundo da trilogia realista de Machado de Assis, em que o autor esteve preocupado em utilizar o pessimismo e a ironia para criticar os costumes e a filosofia de seu tempo, embora não subtraia resíduos românticos da trama. Ao contrário do romance anterior, no entanto, Quincas Borba foi escrito em terceira pessoa, a fim de contar a história de Rubião, ingênuo rapaz que torna-se discípulo e herdeiro do filósofo Quincas Borba, personagem do romance anterior, e que, sendo enganado por seu amigo capitalista Cristiano e sua esposa Sofia, paixão de Rubião, vive na pele todo o fundamento teórico do Humanitismo, filosofia fictícia daquele filósofo.





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Os Sertões - Euclides da Cunha


Os Sertões é um livro brasileiro, escrito por Euclides da Cunha e publicado em 1902.
Trata da Guerra de Canudos (1896-1897), no interior da Bahia. Euclides da Cunha presenciou uma parte desta guerra como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo, e ao retornar escreveu um dos maiores livros já escritos por um brasileiro. Pertence, ao mesmo tempo, à prosa científica e à prosa artística. Pode ser entendido como um obra de Sociologia, Geografia, História ou crítica humana. Mas não é errado lê-lo como uma epopeia da vida sertaneja em sua luta diária contra a paisagem e a incompreensão das elites governamentais.
O crítico literário Alexei Bueno considera Os Sertões uma das três grandes epopeias da língua portuguesa, podendo ser comparada à Ilíada — assim como Os Lusíadas podem ser comparados à Eneida e Grande Sertão: Veredas, à Odisseia.



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Os Maias - Eça de Queirós


Tudo começa com a descrição da casa – “O ramalhete”- Lisboa, mas que nada tem de fresco ou de campestre. O nome vem-lhe de um painel de azulejos com um ramo de girassóis, colocado onde deveria estar a pedra de armas.
Afonso da Maia casou-se com Maria Eduarda Runa e deste casamento resultou apenas um filho - Pedro da Maia. Pedro da Maia, que teve uma educação tipicamente romântica, era muito ligado à mãe e após a sua morte ficou inconsolável, tendo só recuperado quando conheceu uma mulher chamada Maria Monforte, com quem casou, apesar de Afonso não concordar. Deste casamento resultaram dois filhos: Carlos Eduardo e Maria Eduarda. Algum tempo depois, Maria Monforte apaixona-se por Tancredo (um italiano que Pedro fere acidentalmente e acolhe em sua casa) e foge com ele para Itália, levando consigo a filha, Maria Eduarda.


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Os Lusíadas - Luis Vaz de Camões




Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
A obra é composta de dez cantos, 1115 estrofes que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A ação central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.






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O Pastor Amoroso - Fernando Pessoa


O conjunto de poemas "O Pastor Amoroso" destaca-se no todo da obra heterônima de Alberto Caeiro, sobretudo pela sua temática. Caeiro "sai da sua personagem", transformando-se em um poeta transtornado pelo amor. Trata-se de um livro fundador da identidade deste heterônimo.
Os poemas do "Pastor Amoroso" giram em torno de um episódio lamentável: Caeiro apaixonou-se. É possuído por esta paixão que Caeiro "desiste" momentaneamente dos seus princípios para dar espaço a um sentimento de fraqueza, mais humano. O simbolismo do pastor perdido das suas ovelhas e do seu cajado é, afinal, magnífico. Um pastor sem pastoreio é o sentimento que Caeiro deve ter em si mesmo, quando suspira pelo seu amor, por "ela".




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O Guardador de Rebanhos - Fernando Pessoa


“Eu nunca guardei rebanhos, 
Mas é como se os guardasse. 
Minha alma é como um pastor, 
Conhece o vento e o sol 
E anda pela mão das Estações 
A seguir e a olhar. 
Toda a paz da Natureza sem gente 
Vem sentar-se a meu lado. 
Mas eu fico triste como um pôr de sol 
Para a nossa imaginação, 
Quando esfria no fundo da planície 
E se sente a noite entrada 
Como uma borboleta pela janela.” [...]



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O Guarani - José de Alencar


No primeiro momento, o romance aborda a descrição da civilização representada pelos domínios de D. Antônio de Mariz, fidalgo português que nos fins do século XVI, fiel ao projeto colonizador da coroa portuguesa - submetida naquele período ao domínio espanhol, instala uma fazenda às margens do rio Paquequer. O segundo momento, marcado pelo ataque dos Aimorés lança por terra a esperança de uma sociedade portuguesa no solo brasileiro: a ordem da civilização portuguesa deve ser destruída, para que renasça a nação brasileira. Por fim, o terceiro momento, o renascimento, a união de Ceci e Peri. Sozinha no mundo, Ceci se recusa a ir para o Rio de Janeiro, após a destruição dos domínios de seu pai, preferindo ficar com Peri.





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O Eu Profundo e os Outros Eus - Fernando Pessoa





Fernando Pessoa se apresenta ao leitor como todo um continente poético, imenso e inapreensível de um só golpe de vista. Nesta antologia, baseada no texto da edição geral organizada por Maria Aliette Galhoz, a obra de Pessoa, em seu nome e no nome de seus heterônimos, se revela em sua estrutura essencial, ponto de partida para a viagem pleo universo pessoano.








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O Crime do Padre Amaro - Eça de Queirós




O Crime do Padre Amaro é uma das obras do escritor português Eça de Queirós mais difundidas por todo o mundo. Trata-se de uma obra polêmica, que causou protestos da Igreja Católica, ao ser publicada em 1875, em Portugal.
Esta obra é mais um documento humano e social do país e da sua época escrito com a maestria de Eça de Queirós. É também a primeira realização artística do realismo português.








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O Banqueiro Anarquista - Fernando Pessoa




"O Banqueiro Anarquista" foi escrito porFernando Pessoa em Lisboa, no mês de janeiro de 1922.
Fernando Antônio Nogueira Lisboa (Fernando Pessoa) nasceu em Lisboa no ano de 1888 e morreu em 1935. Foi um importante poeta e escritor português, considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa e reconhecido mundialmente. Sua última frase foi: "Não sei o que o amanhã trará".






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O Alienista - Machado de Assis


O Alienista é uma célebre obra literária do escritor brasileiro Machado de Assis. Para alguns especialistas, trata-se de uma novela, outros o consideram um conto. A maioria dos críticos porém, considera a obra um conto mais longo, por causa da sua estrutura narrativa.
Publicado em 1882, quando aparece incorporado ao volume Papéis Avulsos, havia sido publicado previamente em A Estação (Rio de Janeiro), de 15 de outubro de 1881 a 15 de março de 1882. É a base para o tipo de conto brasileiro que viria a seguir, assim como peça fundamental do Realismo. Para muitos, é considerado como o primeiro romance brasileiro do movimento realista. Uma frase dita por Machado de Assis: "Se você não é um homem, então, não tem palavras o suficiente para falar a respeito de outros homens..."



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Mensagem - Fernando Pessoa





O título original do livro era Portugal. Influenciado por um amigo, Pessoa considera "Mensagem" um título mais apropriado, pelo nome "Portugal" se encontrar "prostituído" no mais comum dos produtos. Pessoa constrói a palavra "mensagem" a partir da expressão latina: Mens agitat molem, isto é, "A mente comanda o corpo", frase da história de Eneida, de Virgílio, dita pela personagem Anquises quando explica a Enéias o sistema do Universo. Pessoa não utiliza o sentido original da frase, que denotava a existência de um princípio universal de onde emanavam todos os seres.





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Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis


Memórias Póstumas de Brás Cubas é um romance escrito por Machado de Assis, desenvolvido em princípio como folhetim, de março a dezembro de 1880, na Revista Brasileira, para, no ano seguinte, ser publicado como livro, pela então Tipografia Nacional.
O livro marca um tom cáustico e novo estilo na obra de Machado de Assis, bem como audácia e inovação temática no cenário literário nacional, que o fez receber, à época, resenhas estranhadas. Confessando adotar a "forma livre" de Laurence Sterne em seu Tristram Shandy (1759-67), ou de Xavier de Maistre, o autor, com Memórias Póstumas, rompe com a narração linear e objetivista de autores proeminentes da época como Flaubert e Zola para retratar o Rio de Janeiro e sua época em geral com pessimismo, ironia e indiferença - um dos fatores que fizeram com que fosse amplamente considerada a obra que iniciou o Realismo no Brasil.


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Livro do Desassossego - Fernando Pessoa






Foi nesta obra que Fernando Pessoa mais se aproximou do gênero romance. Os temas não deixam de ser adequados a um diário íntimo: a elucidação de estados psíquicos, a descrição das coisas, através dos efeitos que elas exercem sobre a mente, reflexões e devaneios sobre a paixão, a moral, o conhecimento. 





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Iracema - José de Alencar






O texto é épico por ser narrativo. José de Alencar narra os feitos heroicos dos portugueses na figura de Martim. Iracema, também, é transformada em heroína. É o vinho de Tupã que permite a posse de Iracema (presença do "maravilhoso"). Além disso, temos, também, a presença dos deuses indígenas representando as forças da natureza.









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Este Mundo da Injustiça Globalizada - José Saramago




[...] é urgente, antes que se nos torne demasiado tarde, promover um debate mundial sobre a democracia e as causas da sua decadência, sobre a intervenção dos cidadãos na vida política e social, sobre as relações entre os Estados e o poder econômico e financeiro mundial, sobre aquilo que afirma e aquilo que nega a democracia, sobre o direito à felicidade e a uma existência digna, sobre as misérias... e as esperanças da humanidade, ou, falando com menos retórica, dos simples seres humanos que a compõem, um por um e todos juntos. Não há pior engano do que o daquele que a si mesmo se engana. E assim é que estamos vivendo."






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Eu - Augusto dos Anjos


Eu é o único livro de poesia de Augusto dos Anjos, publicado no Rio de Janeiro no ano de 1912. A obra se destaca pela visão da vida, numa espécie de réplica à idealização dos temas praticados pelo Parnasianismo. Nessa obra, o autor exprime melancolia, ao mesmo tempo em que desafia os parnasianos, utilizando palavras não-poéticas como verme, cuspe, vômito, entre outras. A obra só possuiu grande vendagem após a morte do poeta. Alguns a consideram uma obra expressionista, outros vêem nela características impressionistas, sendo comumente classificada como pertencente ao pré-modernismo brasileiro. Ele também foi considerado romântico por muitos dos seus críticos brasileiros pois sua poesia parlamentarista não agradou a todos os intelectuais negligentes da época.





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Don Quixote (Vol. 1) - Miguel de Cervantes Saavedra




Escrito por Miguel de Cervantes, "Don Quixote" é uma das obras-primas da literatura que se tornou um dos mais lidos romances de todos os tempos. Em sua primeira parte, "Don Quixote vol. 1" narra a história de um fidalgo que, de tanto ler histórias de cavaleiros medievais, pensa ser um deles e sai pelo mundo, sempre na companhia de Sancho Pança, seu fiel escudeiro. Quixote representa o lado espiritual, sublime e nobre da natureza humana; Sancho Pança, o aspecto materialista, rude, animal. Depois da Bíblia, é um dos livros mais traduzidos da literatura mundial.






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Dom Casmurro - Machado de Assis



O narrador inicia o livro justificando o título e por que resolveu escrevê-lo. Chama-se Dom Casmurro, pois foi um apelido dado ao personagem principal, Bento Santiago, e diz que escreve por falta do que fazer.
Bento era filho de D. Glória, uma mulher bondosa. Vivia em sua casa em Matacavalos junto com seu tio Cosme que havia enviuvado, sua prima Justina também viúva e um agregado, José Dias. Seu pai já havia morrido.
Dona Glória, que havia perdido o primeiro filho, fez uma promessa a Deus, que se lhe abençoasse com um filho vivo esse iria para o seminário quando fosse o tempo e se tornaria padre. Nasceu Bento. Quando ele tinha seus quinze anos foi lembrada a sua mãe a promessa que fizera e que já era tempo de cumpri-la. 





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Cancioneiro - Fernando Pessoa




Cancioneiro é uma obra composta por poemas líricos, rimados e metrificados, de forte influência simbolista.
Apesar de o próprio Fernando pessoa afirmar que "Cancioneiro" (ou outro título igualmente inexpressivo) reuniria vários dos muitos poemas soltos que tenho, e que são por natureza inclassificáveis salvo de essa maneira inexpressiva, o título dessa obra não é, de forma alguma, "inexpressivo", porque o seu entendimento global está relacionado diretamente ao título. Cancioneiro é a designação dada ao conjunto poesias lírica medievais, portuguesa ou espanhola.






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A Vida Eterna - Machado de Assis




O conto "A Vida Eterna", escrito por Machado de Assis, revela todo um lado shakespeariano do autor, sob o pseudônimo de Camilo da Anunciação. Publicado em 1870, no Jornal das Famílias, ultimamente está no volume Contos Avulsos. Conta a história de um pesadelo, na qual aparece um desconhecido chamado Tobias, formado em matemática, que conta para o narrador: "Desconfio que hei de morrer amanhã; não se espante; tenho certeza que amanhã vou para o outro mundo..." e segue narrando como será sua morte, toda a história em termos de pesadelo.






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Auto da Barca do Inferno - Gil Vicente


O Auto da Barca do Inferno é uma complexa alegoria dramática de Gil Vicente, representada pela primeira vez em 1517. É a primeira parte da chamada trilogia das Barcas (sendo que a segunda e a terceira são respectivamente o Auto da Barca do Purgatório e o Auto da Barca da Glória).
Os especialistas classificam-na como moralidade, mesmo que muitas vezes se aproxime da farsa. Ela proporciona uma amostra do que era a sociedade lisboeta das décadas iniciais do século XVI, embora alguns dos assuntos que cobre sejam pertinentes na atualidade.
Diz-se "Barca do Inferno", porque quase todos os candidatos às duas barcas em cena – a do Inferno, com o seu Diabo, e a da Glória, com o Anjo – seguem na primeira. De facto, contudo, ela é muito mais o auto do julgamento das almas.




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A Segunda Vida - Machado de Assis





"A Segunda Vida", escrito por Machado de Assis, foi originalmente publicado em Gazeta Literária, em 1884 e posteriormente compilada em “Histórias Sem Data”. Conta a história de José Maria, que após sua morte procura monsenhor Caldas alegando ter passado por outras vidas. Monsenhor acredita tratar-se de um maluco e chama a polícia. Enquanto isso, José Maria conta a sua história. Uma leitura que vale a pena.








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Primaveras - Casimiro de Abreu




Em Primaveras, de Casimiro de Abreu, acham-se os temas prediletos do poeta e que o identificam como lírico-romântico: a nostalgia da infância, a saudade da terra natal, o gosto da natureza, a religiosidade ingênua, o pressentimento da morte, a exaltação da juventude, a devoção pela pátria e a idealização da mulher amada. A sua visão do mundo externo está condicionada estreitamente pelo universo do burguês brasileiro da época imperial, das chácaras e jardins. Trata de uma natureza onde se caça passarinho quando criança, onde se arma a rede para o devaneio ou se vai namorar quando rapaz.






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Arte Poética - Aristóteles





Arte Poética, provavelmente registrada entre os anos 335 a.C. e 323 a.C. (Eudoro de Souza, 1993, pg.8), é um conjunto de anotações das aulas de Aristóteles sobre o tema da poesia e da arte em sua época, pertencentes aos seus escritos acroamáticos (para serem transmitidos oralmente aos seus alunos) ou esotéricos (textos para iniciados).








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sábado, 9 de março de 2013

A Mulher de Preto - Machado de Assis




Machado de Assis foi um carioca exemplar no mundo  das letras. Teve diversas funções, entre as quais as de contista, cronista, romancista, dramaturgo, poeta, crítico literário, jornalista e folhetinista. Sua atuação no cenário literário foi tão importante, que Machado de Assis foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e ocupou a prestigiosa cadeira de número 1.

Um dos gêneros que Machado de Assis se destacou foi o de contos. Um deles é intitulado de A Mulher de Preto. Como era comum na época, esse conto foi escrito aleatoriamente e depois incluído no livro Contos Fluminenes.





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A Moreninha - Joaquim Manoel de Macedo




Três estudantes de Medicina passam o feriado na casa da avó de um deles, numa ilha. Um deles apostou que se ficasse apaixonado por uma mulher por mais de quinze dias, escreveria um romance contando a história desta paixão. A partir daí, conhece Carolina (a Moreninha que dá título ao livro) por quem se apaixona. O único obstáculo à união dos dois é a promessa de fidelidade feita pelo estudante a uma menina que conhecera na infância e cujo paradeiro e identidade ignorava. Porém, esse empecilho é resolvido no final do livro: a tal menina era a própria Moreninha.







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A Mensageira das Violetas - Florbela Espanca





Florbela Espanca, a maior poeta portuguesa, e uma das maiores vozes femininas da poesia mundial, mostra sua intensidade em seus famosos lamentos. Florbela deixa o leitor empolgado com cada final de seus sonetos, altamente intensos, ritmados, simples, e coma exposição máxima e única característica da poeta.
Em "A mensageira das violetas", o leitor depare-se com uma poeta melancólica, que deposita todo seu ar na poesia, e que questiona seus versos, e até mesmo o seu amor, diante do desprezo o amado.







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A Mão e a Luva - Machado de Assis


O enredo conta a história de Guiomar, uma menina de 17 anos, afilhada de uma baronesa e que deseja ascender socialmente. Ela é disputada por três homens: Jorge, Estêvão e Luís Alves. Estêvão ama louca e desenfreadamente, pura e inocentemente, como no primeiro amor. Jorge, sobrinho e preferido da baronesa deseja também ascender socialmente, têm um amor "pueril e lascivo", como descreve o próprio Machado de Assis. Luís Alves começa a admirar Guiomar, apenas depois, com o passar do tempo. Porém, é um meio-termo entre os dois primeiros, pois ele é um homem resoluto e ambicioso. Jorge, com o apoio da baronesa e de sua empregada britânica, Mrs. Oswald, pede a mão de Guiomar. No dia seguinte, Luís Alves faz o mesmo. Então, a baronesa pede a Guiomar que se decida entre os dois pretendentes. Guiomar diz que escolhe Jorge, porém a baronesa sabe que a afilhada quer casar-se com Luís Alves.



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A Escrava Isaura - Bernardo Guimarães


Em uma bela fazenda, no município de Campos de Goitacases (RJ), morava Isaura, uma linda escrava de cor de marfim. Isaura era filha de uma bonita escrava que por não se sujeitar aos sórdidos desejos do senhor comendador Almeida (dono da casa) sofreu as mais terríveis privações. Esta escrava teve um caso com o feitor Miguel, que era um bom homem e não aceitou castigá-la como mandou o seu senhor, sendo Isaura fruto desse relacionamento. Isaura foi educada pela mulher do comendador, e era dotada de natural bondade e candura do coração além de saber ler, escrever, italiano, francês e piano. A mulher do comendador tinha desejo de libertar Isaura, porém não fazia para conservá-la perto e assim ter companhia.
O Sr. Almeida se aposenta, retirando-se para a corte e entrega a fazenda a seu filho Leôncio. Este era digno herdeiro de todos os maus instintos e devassidão do comendador.




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A Ela - Machado de Assis

O Poema "A Ela" foi o primeiro poema publicado por Machado de Assis ao 16 anos de idade. Foi publicado em 12 de Janeiro de 1855.


A Ela

Seus olhos que brilham tanto,
Que prendem tão doce encanto,
Que prendem um casto amor
Onde com rara beleza,
Se esmerou a natureza
Com meiguice e com primor

Suas faces purpurinas
De rubras cores divinas
De mago brilho e condão;
Meigas faces que harmonia
Inspira em doce poesia
Ao meu terno coração!

Sua boca meiga e breve,
Onde um sorriso de leve
Com doçura se desliza,
Ornando purpúrea cor,
Celestes lábios de amor
Que com neve se harmoniza.

Com sua boca mimosa
Solta voz harmoniosa
Que inspira ardente paixão,
Dos lábios de Querubim
Eu quisera ouvir um -sim-
P’ra alívio do coração!
Vem, ó anjo de candura,
Fazer a dita, a ventura
De minh’alma, sem vigor;
Donzela, vem dar-lhe alento,
“Dá-lhe um suspiro de amor!”


A Divina Comédia - Dante Alighieri


A Divina Comédia é um poema de viés épico e teológico da literatura italiana e da mundial, escrita por Dante Alighieri, e que é dividida em três partes: Inferno,Purgatório e Paraíso. O poema chama-se "Comédia" não por ser engraçado mas porque termina bem (no Paraíso). Era esse o sentido original da palavra Comédia, em contraste com a Tragédia, que terminava, em princípio, mal para os personagens. Não há registro da data exata em que foi escrita, mas as opiniões mais reconhecidas asseguram que o Inferno pode ter sido composto entre 1304 e 1307-1308, oPurgatório de 1307-1308 a 1313-1314 e por último o Paraíso de 1313-1314 a 1321 (esta última data fecha com a morte de Dante). É uma viagem onde se sucedem diversos acontecimentos.






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A Desejada das Gentes


Conto em que o protagonista rememora a um interlocutor a história de Otília, cobiçada dama da sociedade que costumava desenganar todos que tentavam estabelecer uma relação com ela. O narrador lembra que chegou a fazer uma aposta com seu grande amigo, sócio de uma banca de advocacia, para ver quem angariaria o coração da mulher.

A primeira conseqüência é o final da amizade tão forte e o auto-exílio do companheiro em um grotão do país, onde acabara morrendo cedo. A outra conseqüência é o narrador perder o controle de seus sentimentos. No entanto, apesar da maneira diferente com que o tratava, destacando-o dos demais pretendentes, deseja deste apenas amizade. Houve um momento em que o quadro parecia ter mudado. Primeiro, o narrador havia ficado abatido com a morte de seu pai. Otília conforta-o, o que os aproxima. Pouco depois, era o tio dela, praticamente um tutor, quem falece. Com a equivalência garantida pela dor, o apaixonado imagina ter caminho aberto para o casamento. Mas seu pedido é recusado. Some por alguns dias, um pouco por despeito, um pouco porque mergulhado em compromissos burocráticos referentes à morte do seu parente. Quando volta, encontra uma carta de Otília, instando que a amizade se reatasse. Promete, em troca, não se casar com ninguém. E tudo fica nesse pé, até que a dama adoece, definhando aos poucos. Dois dias antes de morrer, casa-se com o narrador. O único abraço que se dão foi durante o último suspiro dela, como se quisesse não o aspecto corporal da união, mas algo próximo do espiritual.

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A Dama das Camélias - Alexandre Dumas Filho


O romance passional de Alexandre Dumas Filho, A Dama das Camélias, é considerado um clássico da dramaturgia mundial. A história caiu nas graças da platéia, ora mais elitista, ora mais popular, desde a sua estréia na metade do século XIX. Muitas linguagens apropriaram-se do texto para representações. O romance original migrou para o teatro, para a ópera e para o cinema e, daí, filmagem e refilmagens.

A obra tem flashes autobiográficos, e conta os encontros e desencontros de um amor impossível vivido por Dumas Filho, o talentoso filho ilegítimo de Alexandre Dumas, célebre pelas aventuras dos Três Mosqueteiros. Dumas Filho soube dramatizar suas experiências, agregando fabulações do popular à requintada e frívola vida da elite burguesa, criando um melodrama clássico na história do teatro. Desde a estréia, A Dama das Camélias ficou num meio termo entre o drama romântico apresentado na Comédia Francesa para a elite, e os melodramas apresentados para a massa nos teatros de boulevards.


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Adão e Eva - Machado de Assis




Nesse livro de Machado de Assis, a história da humanidade é contada de um modo um tanto quanto curioso. Trata-se de um relato que inverte a história de Adão e Eva, a qual mostra a criação do universo como fruto da ação do Diabo e Deus consertando as falhas provocadas pelo Maligno. Eva teria negado a mordida do fruto proibido e Deus, satisfeito, os conduz para o caminho da Glória. "Adão e Eva"é considerada, como as outras obras de Machado de Assis, indispensável para quem gosta de boa leitura com conteúdo.







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A Cidade e as Serras - Eça de Queiros





O romance A Cidade e as Serras, publicado em 1901, é desenvolvimento do conto "Civilização", de Eça de Queirós. Uma personagem, José ("Zé") Fernandes, relata a história do protagonista Jacinto de Tormes. Na composição são destacados os episódios diretamente relacionados com a personagem principal, ficando os fatos da história de Zé Fernandes apenas como elos da história vivida por Jacinto. Desde o início, o narrador apresenta um ponto de vista firme, depreciando a civilização da cidade.







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A Chinela Turca - Machado de Assis





A Chinela Turca, além de um texto enriquecedor por fazer uso de uma linguagem agradável, com certa dose de humor, expressa a língua magnífica, que deve ser sempre instrumento de reflexão. Sabe-se que o texto foi escrito no século dezenove e mantém as características próprias da época. O texto é uma ficção, o fictício se completa com o imaginário, num desnudamento das relações intratextuais, relativizadas no contexto do leitor.





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A Chave - Machado de Assis





No conto "A Chave", Machado de Assis  conversa com o leitor a respeito das personagens, usando uma linguagem diferente para cada um deles. Se fala sobre a moça que protagoniza a história, usa uma linguagem direta. Se fala sobre o pai dela, se utiliza de um tom empolado. De uma de suas menores obras nascem dois dos temas pelos quais Machado se tornou conhecido: o hábito de dialogar com o leitor e zombar da fala empolada - que mais tarde se tornaria típico do realismo.







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A Causa Secreta - Machado de Assis





O conto A Causa Secreta é um dos mais fortes de Machado de Assis. Sua estrutura narrativa lembra um pouco a de A Cartomante, com início abrupto, flashback e retomada do eixo em direção ao desfecho. Machado faz talvez um de seus melhores "desenhos psicológicos". Revela-nos a personalidade de um sádico, capaz de realizar "boas ações" desde que estas lhe permitam o exercício de seu prazer. A descrição da tortura a que submete um rato é página antológica na literatura brasileira.







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A Cartomante - Machado de Assis


O enredo apresenta o casal Rita e Vilela, que é advogado. Ele reencontra Camilo, um de seus amigos de infância, que contrata seus serviços para tratar dos processos judiciais que envolvem a morte de sua mãe. Porém, Rita envolve-se com Camilo e é criado um triângulo amoroso na história.
Misteriosamente, alguém começa a enviar cartas sem identificação para Camilo. Nos bilhetes, alguém o chama de adúltero, o que faz com que Camilo comece a ficar mais cauteloso em relação à Rita. Esta, por sua vez, em dúvidas sobre o amor de Camilo, começa a visitar uma cartomante. Após algum tempo, Vilela envia uma carta para Camilo, em que chama o amigo para ir com urgência até a sua casa, mas não explica o motivo do convite. Preocupado, Camilo indaga a cartomante, que lhe faz uma revelação que pode mudar sua vida.




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A Carteira - Machado de Assis


O conto A carteira, de Machado de Assis, narra a história de Honório, que acha uma carteira na rua. Ao abrir a carteira percebe que, além de alta quantia, bem mais do que o que ele devia, há cartas, cartões de visita e bilhetes, os quais ele não abre. Honório passava por situação financeira difícil, mas vive um dilema: ficar com o dinheiro ou restituir a carteira ao dono tal qual a encontrou. A indecisão de Honório acaba quando ele descobre que a carteira pertence ao seu amigo Gustavo. E ao chegar a casa, lá está Gustavo, que conversa com D. Amélia, esposa de Honório. Gustavo recebe a carteira meio desconfiado, e Honório se ressente porque pensa que a atitude do amigo é de desconfiança com relação ao dinheiro. Na verdade, Gustavo temia que o amigo tivesse lido os bilhetes, que eram bilhetes de amor destinados a D. Amélia, com a qual tem um caso.




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A Carta - Pero Vaz de Caminha




A Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei Dom Manuel descreve o achamento do Brasil, as suas riquezas, os seus habitantes, o contado dos europeus com os índios, os animais, a vegetação, as águas, o clima. Com intenção de informar o máximo possível de detalhes a Coroa Portuguesa, com uma capacidade de observação e descrição minuciosas.









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A Alma Encantadora das Ruas - João do Rio


"A Alma Encantadora Das Ruas" é o terceiro livro de João do Rio (assim denominado por sua paixão pela Cidade Maravilhosa) e um dos mais conhecidos do autor. Publicado em 1908 pela Editora Garnier, tornou-se rapidamente um sucesso de vendas. Unidos fragmentos do Rio de Janeiro da época, em nenhum outro livro a cidade tem uma abordagem tão nítida, a ponto de dizermos que, nele, a cidade é a protagonista. Assim como o homem, a rua tem alma. Algumas dão para malandras, outras para austeras; umas são pretensiosas, outras riem aos transeuntes. E o destino nos conduz misteriosamente. Vale muito a pena.
João do Rio (João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto), nascido em 1881, foi jornalista, cronista, tradutor, teatrólogo brasileiro e eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1910. Faleceu em 1921, vítima de um enfarte fulminante.




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