Seguindo Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881),
este livro é considerado pela crítica moderna o segundo da trilogia
realista de Machado de Assis, em que o autor esteve preocupado em utilizar o pessimismo e
a ironia para criticar os costumes e a filosofia de seu tempo, embora
não subtraia resíduos românticos da trama. Ao contrário do romance
anterior, no entanto, Quincas Borba foi escrito em terceira pessoa, a
fim de contar a história de Rubião, ingênuo rapaz que torna-se discípulo e
herdeiro do filósofo Quincas Borba, personagem do romance anterior, e que,
sendo enganado por seu amigo capitalista Cristiano e sua esposa Sofia, paixão
de Rubião, vive na pele todo o fundamento teórico do Humanitismo,
filosofia fictícia daquele filósofo.
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